Análise do Filme Jack 1996
O filme conta a história de um menino chamado Jack de 10 anos, que como qualquer outra criança de sua idade deseja ir à escola e brincar. Porém, ele não é um garoto comum, pois possui uma síndrome rara, que faz com ele envelheça mais rapidamente (quatro vezes mais rápido do que o normal), apresentando a aparência de um adulto de 40 anos. Jack vive escondido do mundo por muito tempo, e estuda através de um professor particular. Entretanto, Jack começa a sentir uma vontade enorme de começar a frequentar uma escola, porém sua aparência mais velha faz com que sua nova jornada não seja muito fácil dentro de um ambiente escolar, com outras crianças.
Alguns fatores importantes podem ser analisados no filme. Observa-se que primeiramente os pais tratam a deficiência de Jack como algo que deve ser escondido, aprisionado, acreditando que desta forma estariam protegendo o filho de algum perigo (por exemplo, a resistência em aceitar a ideia de Jack começar a frequentar uma escola), estabelecendo assim um tipo de proteção exacerbada. Mesmo Jack recebendo educação em casa, ele queria algo mais, ir para a escola. Sua mãe ficou preocupada com alguns fatores e acontecimentos que poderiam prejudicar Jack, como por exemplo, o preconceito. É neste momento, que Jack começa a se sentir como um doente, desejando ser igual às outras crianças.
O texto Psicologia do Excepcional apresenta o conceito de pessoas "divergentes", "excepcionais" - nomes dados pela sociedade para aqueles que possuem características específicas - supondo que esta possuiu atributos e normas que enquadra os indivíduos, e os que fogem aos padrões são considerados como divergentes, e são tratados como tais. Desta forma, assim como Jack, por ser diferente dos "normais", era tratado no início do filme como divergente, sendo caracterizado mais pela diferença do que pelas semelhanças com as outras crianças.
Em seu primeiro dia de aula, quando é apresentado para a turma, a professora logo