comparação filmes laranja mecânica e clube da luta
“Porque a todos é concedido ver, mas a poucos é dado perceber. Todos veem o que tu aparentas ser, poucos percebem aquilo que tu és.” (Maquiavel)
Esta análise visa apresentar uma reflexão sobre o cinema e seu poder de influencia na sociedade. Os debates que giram em torno de tabus expostos por esse gênero, serão abordadas através dos filmes: Laranja Mecânica, do diretor Stanley Kubrick, de 1971; Trainspotting, de Danny Boyle com lançamento datado em 1996; Dogville, de Lars Von Trier, 2003; E Clube da Luta, filme de David Fincher, lançado em 1999.
Todos os quatro filmes mostram, em diferentes aspectos, a dificuldade do ser humano em se tornar algo que a sociedade o impõe ou, como em Dogville, a dificuldade em demostrar seu verdadeiro eu. O filme “Laranja Mecânica”, aberto aos mais variados tipos de interpretações por parte dos espectadores, dá foco na violência impregnada na sociedade de diversas formas e nos confunde visualmente. Baseado principalmente nas contradições que nos envolve, isto o faz um filme extremamente ambíguo. Por sua vez, o filme se divide em três momentos, sendo eles: Alex e seu grupo como praticantes da violência; A sua reabilitação; E a volta as ruas, já reabilitado. O mesmo acontece em “Trainspotting”, onde o personagem principal, que vive uma vida contrária as imposições da sociedade com seus amigos, roubando e usando drogas resolve, ao final do filme, aceitar o modo de vida capitalista e conservador e foge de sua turma com algum dinheiro que conseguem juntos. A semelhança entre os filmes se dá pelo fato de que ambos não deixam explícito o que acontece de fato, ao final do filme com os personagens. Enquanto Alex parece ter se tornado alguém pior do que era no começo do filme, talvez Renton tenha de fato se tornado alguém melhor (diante dos olhos da sociedade burguesa).
Laranja Mecânica também se compara com “O Clube da Luta” em aspectos de crítica social. Ambos são sobre as