Análise do filme "24 horas na vida de uma mulher"
Neste livro, dito um dos livros favoritos de Sigmund Freud, destaca-se um retrato psicológico de uma mulher co-dependente e de um jogador obsessivo.
A personagem feminina, viveu toda a sua vida presa a um momento passado, momento esse que durou 24 horas, deixando marcas, o que levou à necessidade de o revelar a alguém. Tal como refere no livro, o momento em que contou a um homem que mesmo sendo um estranho, lhe parecia ser fiel “É possível que não compreenda ainda porque lhe conto tudo isto, ao senhor, que é um estranho para mim, mas é que não se passa um dia, uma hora sequer; em que não pense neste acontecimento, (…) ficar toda a vida com olhos presos a um único ponto de existência¬¬- um dia apenas(…)”
A personagem mostra traços de uma co-depedência por um rapaz que outrora conheceu, pondo a possibilidade de deixar toda a sua vida até aquele instante, por ele. De certa forma, permite que o comportamento dessa pessoa a afecte e sente-se obcecada por controlar o comportamento do mesmo. Uma breve passagem do livro destaca isso mesmo “Nunca até esse momento, vira um rosto onde a paixão brotasse tanto a descoberto (…) fiquei para ali completamente entregue à contemplação fixa desse rosto (…) A partir desse momento, não vi mais nada na sala (…) tudo se me afigurava obscuro em comparação com o fogo que brotava daquele rosto; e, sem dar atenção a mais ninguém, observei talvez durante uma hora, apenas aquele homem e cada um dos seus gestos.”
Tudo começa com o facto de uma pessoa se envolver com outra disfuncional que adopta comportamentos auto destrutivos, por exemplo: adição (neste caso, o jogo) e precisa, aparentemente, do ponto de vista do dependente, do seu apoio para se curar.
Aqui podemos referir-nos ao tal rapaz que após