Truman
Análise: O Show de Truman: O Show da Vida - (The Truman Show)
O clássico e polêmico filme estrelado por Jim Carrey, dirigido por Peter Weir e escrito por Andrew Niccol, é objeto de estudo da presente análise. Na trama, Truman Burbank é, à primeira vista, um cidadão comum, estereotipado na cultura americana: esposa, amigos, emprego e hábitos aparentemente normais. Ele segue sua rotina diária, de acordar, cumprimentar os vizinhos, comprar o jornal e ir ao trabalho. Morador de uma ilha chamada Seahaven, Truman começa a perceber que coisas estranhas começam acontecer em sua volta, como quando antes de entrar em seu carro, vê um objeto estranho cair do céu. O objeto é um holofote do cenário que cerca o personagem. Para corrigir o erro, a produção emite pelo rádio do carro de Truman “Aeronave com problemas derrubou suas partes ao voar sobre Seahave”.
Truman Burbank é na verdade a grande estrela de um programa televisivo, apresentado para milhões de pessoas, o tempo é cronológico começa a partir do nascimento de Truman, sua vida é televisionada 24 horas por dia, através de 5.000 câmeras existentes na cidade, controladas por Cristof, na “maior cúpula já construída por humanos” vista, inclusive, do espaço. Cristof é o “diretor” que comanda todas as ações dentro desta cúpula. Tudo que rodeia a vida de Truman, é comandado por Cristof, inclusive sua vida amorosa e familiar. Para evitar que o personagem fuja da ilha, o diretor gera medo no então menino Truman, um vez que faz seu pai (também fictício) morrer em alto mar. Com o passar do tempo algumas pessoas tentam mostrar a realidade para o protagonista, como Sylvia, Truman não consegue esquecê-la. Nesse momento do filme, percebe-se uma linha tênue entre o que é real e o que é programado em sua vida, uma vez que