A doação de órgãos no Brasil
Por Equipe BBel
Publicado em 30/01/2009
Um ato de Amor ao próximo...Seja um doador você também.
Só no Estado de São Paulo, no ano de 2008, o transplante de órgãos atingiu recorde histórico. Até 15 de dezembro, foram 1.386 cirurgias, superando em 23% o ano passado. Foram 72 transplantes de coração, 117 de pâncreas, 752 de rim, 400 de fígado e 45 de pulmão. Esses são dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Inclusive, São Paulo registra quase um transplante por hora.
Mas, o que ainda faz com que o número de órgãos e de doadores seja insuficiente?
A resistência familiar é um entrave. O potencial doador tem que ter morte cerebral que ocorre como conseqüência de acidentes graves. A família fica tão perplexa diante da tragédia, que racionalmente não consegue analisar o fato com a frieza necessária para decidir e optar pela doação.
Um problema que pode impedir a doação é o paciente sofrer uma parada cardíaca durante a cirurgia, o que inviabiliza a retirada de alguns órgãos para doação. Além disso; resultados de sorologia positiva para HIV e outras doenças infecciosas, também tornam os órgãos inviáveis para o transplante.
Como posso me tornar um doador de órgãos?
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.
Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida:
Rim;
Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%);
Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais);
Sangue.