Análise do cortiço

2808 palavras 12 páginas
A história do romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo é um marco para o naturalismo brasileiro. Publicada em 1980 o livro conta com teses naturalistas as quais o autor acreditava. Escrita em terceira pessoa e predominantemente descritiva, ela conta a história de João Romão, português que trabalhou dos 15 aos 25 anos para um vendeiro em Botafogo, este que enriqueceu e voltou para Portugal, deixando-lhe como forma de pagamento a venda com o que estava dentro e mais um conto e quinhentos em dinheiro. Muitas são as discussões a fim de saber quem é o personagem principal da obra, Cláudio Fatigatti prova em uma de suas teses que o protagonista da história é João Romão – e não o próprio cortiço, como acreditam muitos literatos. Graças a Romão o cortiço é criado e o enredo desenrolado. Este (o enredo) é formado por várias personagens, o que proporciona a história uma visão de coletividade entre eles. Fatigatti afirma em sua tese “O ponto de vista do narrador” que o entrecho dá "uma visão de conjunto: aí aparecem os homens, as mulheres, as crianças – o grupo de moradores de um cortiço.” Em outro trecho de sua tese ele também afirma que: “este não é um romance centrado na vida de um protagonista [...]”. João fora por muito tempo, empregado de um vendedor português em uma obscura taverna localizada no bairro do Botafogo e sempre economizou o pouco que ganhara nesses anos. Assim que enriqueceu seu patrão deixou-lhe a taverna com tudo o que havia dentro e mais um conto e quinhentos em dinheiro. Por anos sua maior intenção na vida era enriquecer cada vez mais, não importa o que isto lhe custasse. A comida quem o arranjava era uma quitandeira, sua vizinha Bertoleza, uma crioula escrava de um velho cego de Juiz de Fora e que fora amigada com um português que faleceu num acidente. João Romão começou uma amizade com Bertoleza. Bertoleza começou a escutar os conselhos de João, que após algum tempo virou seu caixa, procurador e conselheiro. Pode-se notar aqui

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