O cortiço - analise
PORTUGUÊS
2º ano A
ARYELTON XAVIER, BRUNA BERTOLO, GUILHERME NIZOLI, RICARDO TEGÃO E VICTOR TOMIOKA
O CORTIÇO – ALUÍSIO AZEVEDO
Análise da obra naturalista que marcou o movimento no Brasil
SÃO PAULO
2012
ARYELTON XAVIER, BRUNA BERTOLO, GUILHERME NIZOLI, RICARDO TEGÃO E VICTOR TOMIOKA
O CORTIÇO – ALUÍSIO AZEVEDO
Análise da obra naturalista que marcou o movimento no Brasil
Análise da obra naturalista de Aluísio Azedo, que marcou o movimento no Brasil, em relação a enredo, narração, personagens tempo e espaço com uma breve biografia do autor.
Orientação: Professora Patrícia Lima
SÃO PAULO
2012
INTRODUÇÃO
O livro “O Cortiço” é uma obra naturalista de 1890, em meio à atividade febril de produção literária a que Aluísio Azevedo se viu obrigado, em seu projeto de profissionalizar-se como escritor. Em “O Cortiço”, Aluísio pôs em prática os princípios naturalistas, em que acreditava, e toda a sua capacidade artística. Possui a presença do rigor científico, do evolucionismo, e do raciocínio de que o meio, o lugar e o tempo determinam as ações do homem (determinismo).
Ele é composto de 23 capítulos e construído utilizando um cortiço (precursor de favela), na cidade do Rio de Janeiro, como panorama. De início, a obra parece se focar na personagem João Romão, mas logo é visto que o foco pertence ao próprio cortiço, que é caracterizado como um ser vivo: algo que nasce, cresce, se multiplica e morre. Um exemplo pode ser visto no trecho:
“E durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia, ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância brutal de vida, aterrado defronte daquela floresta implacável que lhe crescia junto da casa, por debaixo das janelas, e cujas raízes, piores e mais grossas do que serpentes, minavam por toda a parte,