Análise do conto "A Máscara da Morte Rubra"
O conto A Máscara da Morte Rubra foi escrito por Edgar Allan Poe e publicado em 1842 pela Graham’s Magazine. O escolhi porque já é um conto conhecido por mim desde os 8 anos, e acredito que foi Poe que me apresentou o gênero “mistério”, o qual gosto até (e principalmente) hoje. Nesta, seus temas recorrentes (mistério, suspense e morte) são retratados em uma situação mais “carnavalesca” e talvez tenha sido isso que me chamou atenção entre outros contos.
. A morte rubra era uma doença que devastava o país governado pelo Príncipe Próspero, e era caracterizada pela palidez e pela formação de bolhas que sangravam profusamente, principalmente no rosto – entre o aparecimento dos sintomas e a morte, passavam-se cerca de 30 minutos. O Príncipe Próspero então se isola com 1000 convidados saudáveis em uma fortaleza, onde solda os portões de ferros para que ninguém possa entrar ou sair. Após 6 meses de reclusão, ele decide dar uma festa, um baile de máscaras. É tudo planejado conforme as vontades do Príncipe, com trajes e máscaras muito extravagantes e incomuns, e a festa foi realizada em uma sequência de sete cômodos interligados e decorados com apenas uma cor cada um, que são as seguintes: azul, púrpura, verde, laranja, branco, roxo e preto, sendo a azul a primeira sala e preta a última. Toda a iluminação das salas provinha de braseiros do lado de fora dos cômodos que projetavam sua luz sobre os vitrais. Dessa forma no salão azul, por exemplo, as luzes eram azuis – isso permita um leque de efeitos sobre as fantasias e máscaras. Embora cada salão tivesse vitrais com cores correspondentes a suas decorações, o salão preto (ornado com tapeçarias de veludo negro que pendiam do teto para o tapete de mesmo tom) tinha vitrais escarlates, em um tom profundo que lembrava sangue. Era também nesse cômodo que ficava um relógio de ébano com um pêndulo que produzia um som alto e grave, de tal forma que os músicos paravam de tocar e as pessoas