A MORTE RUBRA
CURSO: HABILITAÇÃO ÚNICA – PORTUGUÊS E LITERATURAS CORRESPONDENTES
DISCIPLINA: PRÁTICAS DE LEITURA DO TEXTO LITERÁRIO
PROFª. DRª ALICE ÁUREA PENTEADO MARTHA
ACADÊMICAS: SOLANGE PELLEGRINI
TATIANI LAZARINI
ANÁLISE DO TEXTO A MÁSCARA DA MORTE RUBRA
AUTOR: EDGARD ALLAN POE
Maringá
2013
O conto de Edgard Allan Poe, publicado no mês de maio de 1842, cujo título é “A Máscara da Morte Rubra” fala de uma alegoria sobre a morte. O autor inicia a história falando do Príncipe Próspero, que ao ver seu país sendo destruído pela peste negra, a quem chama de Morte Rubra, decide convidar mil pessoas da corte, dentre elas fidalgos e frívolos, para ficarem reclusos por algum tempo em uma abadia, até que do lado de fora do castelo não houvesse mais a peste. O Príncipe providenciou para que no interior da abadia houvesse e beleza. Vale ressaltar que Próspero era excêntrico e gostava de festas.
Depois de um período de aproximadamente seis meses de reclusão, fugindo da morte, dentro da abadia, Próspero decide promover um magnífico baile de máscaras para seus convidados, realizado em um ambiente imperial composto por sete salões decorados com uma cor específica para cada um deles, era de extrema excentricidade, com ambientes bastante diversificados, com janelas de vitrais formando diferentes tons de iluminação de acordo com a cor do aposento e a intensidade da luz. As cores das salas eram as seguintes: azul, púrpura, verde, laranja, branco, roxo e preto. A sala cuja cor era preta tinha as vidraças escarlates e um enorme relógio de ébano encostado à parede, que ao soar das horas tocava os corações dos presentes, até o músicos paravam de tocar quando soavam as badaladas do relógio. É importante dizer que os carrilhões do relógio e suas badaladas, a cada hora, perturbavam e angustiavam os convidados, porque traziam a lembrança da catástrofe do mundo lá fora e o medo que a peste