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H. GARNIER
LIVREIRO-ED.ITOR
Rio de Janeiro
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GRAÇA
ARANHA
da Academia
Brasileira
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H. GARNIER
L1VREIR0-EDIT0R
Rio de Janeiro
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Milkau cavalgava mollemente o cançado cavallo que alugara para ir do Queimado á cidade do
P o r t o do Cachoeiro, no Espirito-Santo.
Os seus olhos de immigrante pasciam na doce redondeza do panorama. N'essa região a terra exprime uma harmonia perfeita no conjunção das coisas : nem o rio é largo e monstruoso precipitando-se como espantosa torrente, nem a serra ^ se compõe de grandes montanhas, d'essas que enterram a cabeça nas nuvens e fascinam e attráem como inspiradoras de cultos tenebrosos, convidando á morte como a u m tentador abrigo... O
Santa Maria é um pequeno íilho das alturas,
""TTgeiro~êm seus teasipio^ depois é m b a r ^ á ^ ^ H < longo trecho por pedras que o encacho das quaes se livra n ' u m terrível esforçof^tígind' de dòr, para alcançar afinal a sua vt\o[i\fà(àc s^vy e alegre. Escapa-se então por entre '(unia flor
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sem grandeza, insinua-se vivaz no seio de colunas) torneadas e brandas, que parece entregarem-se \f* complacentes áquella risonha e humida loucura...
Elias por sua vez se alteiam gracipsas, vestidas
quente e infinma. A solidão formada p rio e pelos morros era n'aquelle glorioso momento fc£, luminosa e calma. Sobre ella não pairava a menor angustia de terror.
Absorto na contemplação, Milkau deixava o
, cavallo tomar o passo indolente e desencontrado ;
J ' a rédea cahia frouxa sobre o pescoçòjdo animal,
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. . ^ Z que balançava moroso a cabeça, ^fei*ando de
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II*' quando em quando as palpebras pesadas/desce^- t "t
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i&^A longas sobre os olhos viscosos. Tudo era um
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abandono preguiçoso, um arrastar languido por entre a tranquillidade