Análise do conto - a moça tecelã
Acadêmica: Ataíce Borges 4º semestre do curso de Letras
Professora Marcela Teoria Literária II
O conto maravilhoso “A Moça Tecelã” de Marina Colassanti narra o dia-a-dia de uma moça que tece. Nada falta a ela, passa seus dias tecendo com cuidado e amor ao trabalho que executa. A moça usa seu tear para expor seus sentimentos e expressa isso através das cores das linhas do tear e seus desenhos. É feliz em seu ofício e tece tudo que sua imaginação lhe permite. Porém chega um tempo em que começa a se sentir sozinha e começa sentir necessidade de uma companhia, um marido a seu lado. Imediatamente pega os fios e começa a tecer o marido imaginário com que sonha. Com cuidado escolhe os fios mais bonitos e delicados e inicia a sua grande obra. O marido imaginado ganha chapéu, corpo e rosto bem desenhados e um belo par de sapados bem engraxados. Terminada a obra, a porta de sua casa se abre, e eis que surge o marido esperado. Feliz a moça tecelã dorme no ombro do companheiro e sonha com os lindos filhos que teriam. Ela foi muito feliz por algum tempo, porém os propósitos de seu amado eram diferentes dos seus. Ao invés de filhos ele queria uma casa melhor, maior e mais bonita, e exigiu que a esposa logo começasse a tecê-la. Terminada a casa o marido quis um palácio com arremates de prata. A moça tecelã dedicou semanas e meses na construção do tal palácio, sem tempo sequer para ver a luz do dia. Pronto o palácio o marido exigiu que ele tivesse uma torre bem alta para abrigar a esposa em seu ofício de tecer. Encerrada na mais alta torre do palácio a moça tecia e entristecia. Seus pensamentos se voltam ao passado, para a casa simples em que vivia e para todas as coisas boas que um dia teve. Chegando à noite a moça resolve destecer o marido e puxa o primeiro fio e antes que ele acorde já estava destecido completamente. A moça tecelã volta a sua vida simples e feliz de tecer com simplicidade e alegria seus sonhos de mulher.
O conflito dramático (intriga) do