Análise do comportamento: controle coercitivo e o transito brasileiro

Análise do comportamento: O controle coercitivo e o trânsito brasileiro.

Durval Neto
Guilherme da Silveira F. Oliveira
Jeferson Luis

1 – Introdução
No cotidiano da sociedade brasileira, é comum encontrar uma noticia, seja qual for o meio de comunicação, que relata alguma tragédia nas rodovias. As causas de tais fatalidades, segundo as noticias, estão relacionadas à violência no trânsito, o excesso de velocidade, o consumo de bebidas alcoólicas. Recentemente, em uma tentativa de diminuição nos acidentes de trânsito, aumentou-se o rigor para a pena daqueles que estiverem conduzindo algum veículo estando sob efeitos do álcool. Quanto ao excesso de velocidade, o governo brasileiro instalou radares pelas suas estradas, numa tentativa de aumentar a fiscalização e vigilância dos motoristas. Entretanto ainda acontecem acidentes provenientes do excesso de velocidade. Pergunta-se: Por quê?
A história de vida das pessoas influi diretamente na forma como elas realizam suas atividades e como se relacionam com os demais. Saber o porquê de uma pessoa conduzir um carro acima do limite de velocidade é uma questão de entender como essa pessoa foi formada. E fazer isso é estudar o seu comportamento, é utilizar da psicologia e da análise do comportamento. Esta análise investigará quais os fatores que levam uma pessoa a praticar determinadas atividades na sua vida, sejam elas lícitas ou ilícitas. Poderá identificar as falhas do controle coercitivo exercitado pelo Estado perante todos os cidadãos, e propor melhores formas de se disciplinar a sociedade, negando a idéia de que quanto mais rigorosas forem as penas, melhor disciplinadas são as pessoas.
O ponto principal é utilizar a análise do comportamento para identificar possíveis comportamentos danosos e prevenir que eles aconteçam. E, também, demonstrar como o aumento da coerção nas leis não resolve o problema.

2 – Análise do Comportamento
Imagine-se estar passeando pela rua, quando em um determinado momento avista-se