Análise de cátions
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Pato Branco
AULA PRÁTICA 05 – Análise de Cátions (Via Seca)
1. INTRODUÇÃO
A fim de aprender as operações envolvidas nos ensaios de coloração de chama e os vários testes com pérolas a serem descritos subsequentemente, é necessário ter algum conhecimento da estrutura da chama não luminosa do bico de Bunsen (Figura 1).
Uma chama não luminosa de Bunsen consiste em três partes: Um cone interno azul (ADB), compreendendo principalmente gás não queimado; Uma ponta luminosa em D (Que só é visível quando os orifícios de ar estão ligeiramente fechados); um manto externo (ACBD) no qual se produz a combustão completa do gás. As partes principais da chama, de acordo com
Bunsen, são claramente indicadas na figura1. a mais baixa temperatura esta na base da chama (a), que é empregada para testar substâncias voláteis a fim de determinar se elas comunicam alguma cor a chama. A parte mais quente da chama é a zona de fusão (b); fica cerca de 1/3 da altura da chama e, aproximadamente, equidistante do interior e exterior do manto, é empregada para ensaios de fusibilidade das substâncias e também conjugada com (a), para testar as volatilidades relativas das substâncias ou de uma mistura de substâncias. A zona oxidante inferior (c) está situada na borda mais externa de (b) e pode ser usado para a oxidação de substâncias dissolvidas em pérolas de bórax, carbonato de sódio ou sal microcósmico (Pérola de fosfato –
Na(NH4)HPO4.4H2O). A zona oxidante superior (d) é a ponta não luminosa da chama; aqui um grande excesso de oxigênio esta presente e a chama não é tão quente como em (c) pode ser usada para todos os processos de oxidação nas quais não é necessário uma temperatura muito alta. A zona redutora superior
(e) está na ponta do cone interno azul e é rica em carbono incandesceste. É especialmente útil para reduzir incrustações de oxido a metal. A zona redutora inferior (f) está situada na