Analise quantitativa de cátions
Objetivo: Utilização do bico de Bunsen; estudo da combustão de hidrocarbonetos; identificação da chama de combustão completa e incompleta; identificação qualitativa de cátions.
Introdução: Frequentemente os trabalhos de laboratório requerem o uso de fontes de aquecimento de fácil ajuste. Tais fontes devem ser capazes de fornecer energia suficiente para realizar processos como destilação, fusão, ebulição, operações com vidro, etc. A fonte de calor mais comum no laboratório é o bico de Bunsen que utiliza como combustível gás liquefeito (processo de pressurização) de petróleo (mistura de butano e propano, com traços de mercaptanas que lhe conferem odor característico).
A energia fornecida pelo bico de Bunsen é liberada através da reação de combustão do gás (reação com oxigênio). Os produtos dessa reação podem ser CO2 (gás carbônico), CO (monóxido de carbono), C (carvão ou fuligem) e H2O (vapor de água) dependendo da maior ou menor quantidade de oxigênio (O2) disponível para a queima do gás. Assim teremos a combustão completa quando o oxigênio estiver em excesso perante o combustível; os produtos formados serão apenas CO2 e H2O resultando em uma “chama quente”, azulada e pouco luminosa. Quando a quantidade de oxigênio for insuficiente em relação ao combustível teremos uma combustão incompleta, onde os principais produtos serão CO, C e H2O com pequena formação de CO2, acompanhados de uma “chama fria”, amarela e luminosa.
Parte experimental:
A) Identificação de chama da combustão: - Abrir a válvula do gás (butano e propano).
- Verificar se a janela de abertura do bico de Bunsen se encontra fechada.
- Abrir a válvula da mangueira de gás do bico de Bunsen.
- Acender com um palito de fósforo a boca (saída do gás) no bico de Bunsen.
- Verificar o tipo de combustão com a janela fechada, pela coloração da chama, levando também uma capsula de porcelana (utilizar pinça para que não haja ferimentos