Análise de Caso Banco Santos
Fraude contábil
Falsas informações
Lavagem de dinheiro
Alunos: Juliana Lacerda
Carlos Augusto
Na época da intervenção, o Banco Central estimava que o banco tinha um rombo de aproximadamente R$ 703 milhões em suas contas. Após o ajuste das operações de crédito de difícil recebimento, o passivo a descoberto do banco foi para R$ 2,2 bilhões. Operações de crédito já quitadas por meio da compra de debêntures de empresas não-financeiras ligadas ao banco. No entanto, na contabilidade do banco elas ainda constavam como créditos a receber. Essa maquiagem fazia o banco parecer mais saudável do que realmente estava.
Irregularidades na concessão de empréstimos a empresas em dificuldades financeiras no Brasil em troca da compra de títulos e de investimentos em empresas localizadas em paraísos fiscais.
Edemar Cid definiu os planos de expansão do Banco, e garantiu, com falsos dados contábeis e resultados positivos artificiais, bem como uma política de marketing agressiva e cara, uma boa imagem junto ao público e a algumas agências de avaliação de riscos
A Polícia Federal deteve em Maio de 2006, em São Paulo, Edemar Cid Ferreira, acusado de gestão fraudulenta e crimes financeiros que teriam levado a entidade à falência em 2005.
Edemar foi condenado a 21 anos de prisão e pagamento de uma multa de R$ 2 milhões, pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, fraude contábil, falsas informações e lavagem de dinheiro.
Ele ficou 89 dias na cadeia em 2006, mas hoje recorre em liberdade da sentença.
Hoje ele ainda quer provar que não havia motivo para a intervenção e o posterior pedido de falência apresentado pelo interventor Vânio Aguiar em setembro de
2005. “As contas do Vânio Aguiar estavam erradas, ele avaliou que tínhamos patrimônio líquido negativo de R$ 2,23 bilhões quando tínhamos na verdade patrimônio positivo de R$ 600 milhões”, defende o ex-banqueiro.
Os credores ainda não