Análise da cultura brasileira
Já o antropólogo alemão Franz Boas, que desenvolveu a maior parte de seus estudos nos Estados Unidos tinha uma visão particularista. Ele pesquisou as diferenças nas formas de cultura e demonstrou que as diferenças entre os grupos e sociedades humanas eram culturais e não biológicas.
A cultura erudita abrangia expressões artísticas como, a música clássica de padrão europeu, as artes plásticas, esculturas e pinturas, o teatro e a literatura de cunho universal.
Cultura popular encontra expressões nos mitos e contos, danças, música, de sertaneja a cabloca, nos artesanatos rústicos de cerâmica ou de madeira e na pintura. Porém não se restringe no meio rural, inclui também expressões urbanas recentes, como os grafites e o hip-hop, o que demonstra haver constante criação e recriação no universo cultural de base popular.
Num panorama cultural, a cultura é frequentemente vinculada à antropologia como se fosse específica dessa área de conhecimento, por isso torna-se um dos seus principais pontos de estudo. Os antropólogos determinam que a cultura seja somente dos humanos.
Falar sobre este tema no Brasil significar trabalhar com uma quantidade e diversidade imensa de expressões presentes no nosso cotidiano e incorporadas ou não pela indústria cultural.
No século XVI, as culturas indígenas e africanas não eram reconhecidas pelos colonizadores, apesar da presença marcante. Os índios eram chamados de selvagens e classificados como sem cultura e aqueles que a possuíam eram denominados civilizados, os europeus, berço da civilização e os que detinham o conhecimento.