Análise da animação WALL-E
Ainda não havia assistido essa animação e ao ver algumas partes achei interessante, pois percebi não ser apenas uma animação, mas uma visão crítica da vida que levamos em nossos dias. WALL-E mora em um lixão, que na verdade é o planeta Terra, mostrando o que o ser humano é capaz de fazer com o próprio planeta, como quase destruí-lo. Uma nave foi criada para que as pessoas pudessem morar, pois não havia condições favoráveis para a vida na Terra. Tudo na nave foi feito através de tecnologia, com algumas imitações do que a vida na Terra proporcionava. Acabaram se tornando preguiçosos, ficando em sua zona de conforto, conformados com aquela vida, sem tentar lutar ou querer saber sobre o lugar de onde seus familiares viveram e que acabaram destruindo. Essas pessoas se comunicam através de telas, já não existe interação entre elas fisicamente, dessa forma ficam com a visão limitada sobre as coisas por estarem acostumados com aquela rotina. Isso mostra um pouco do acontece hoje, onde mergulhamos nas tecnologias e cada vez mais nos tornamos dependentes delas, tornando-nos preguiçosos. Aceitamos o que já nos é imposto e não questionamos muitas vezes, assim como acontece com as pessoas da animação que deveriam ficar 5 anos na nave e acabam ficando por 700 anos.
Percebe-se também um foco em relação à saúde, onde aquelas pessoas estão todas acima do peso adequado. Nesse sentido a tecnologia oferece a elas até mesmo a locomoção e a comida rápida e fácil, assim elas se acomodam e deixam de lado a preocupação com a saúde, pois já não agem por si. É o que muitas vezes acontece hoje, onde estamos com muitos compromissos, o tempo é curto e queremos tudo rápido, inclusive a comida, nos descuidando de parte importante além do tempo, a nossa saúde.
É interessante notar também que na animação parece haver uma inversão de papéis, onde WALL-E e EVA que são robôs, têm sentimentos e preocupações que os humanos deveriam ter, e os humanos mostram ter se