A MEDIDA CERTA DE WALL-E
E é claro que é mais do que visível a evolução da Pixar desde sua primeira animação infantil Toy Story (1995), pois tendo como parceira distribuidora Walt Disney Pictures; (pioneira no assunto), ela soube aproveitar muito bem esse rentável nicho de mercado: o público que de início se caracteriza como infantil, mas no entanto, atrái cada vez mais vários adultos). Porém a característica que diferencia Wall-E de outros filmes do gênero é sua forma de ser, ele é mais do que uma simples historinha, é mais do que um festival de efeitos especiais e maravilhas da computação gráfica; a película traz reflexão e certa dose de inovação em uma trama que cativa o espectador.
Talvez a leveza do enredo aliada ao carisma dos robozinhos que mal se expressam verbalmente, tenha sido a fórmula correta encontrada pelo diretor Andrew Stanton para criar um filme onde há sim uma contestação crítica da sociedade, mas que, todavia não cai em uma espécie de pseudo-documetário de horas e horas das quais nada agregam ao indivíduo que assiste a obra.
Stanton sendo ator, roteirista e animador estadunidense, ganhador do Oscar de Melhor Animação em 2004 por Procurando Nemo (2003) já realizou mais de 10 obras cinematográficas.
O personagem principal é o robô que empresta o nome ao filme, Wall-E (sigla para Waste Allocation Load Lifter – Earth, algo aproximadamente como Localizador