ANÁLISE CRÍTICA SOBRE O POSITIVISMO EM COMTE E DURKHEIN
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Em síntese abordaremos nesse trabalho uma contextualização do positivismo na concepção de Augusto Comte e Émile Durkheim, grandes teóricos do período de consolidação da ciência e do pensamento moderno no século XVIII, situados na história da humanidade num período de transição entre sistemas sociais, em que o conhecimento ainda, era fundamentado numa explicação religiosa, resquícios da era medieval, surge esses dois teóricos elaborando uma teoria social, o primeiro fundamentando sua tese na experimentação, pragmatismo e empirismo e o segundo abordando o fato social como único e verdadeiro fator determinante para a obtenção do conhecimento científico. Augusto Comte foi influenciado pelos pensadores iluministas do século XVIII e definiu a sociologia como a ciência da sociedade, batizando-a inicialmente de física social, a qual inseriu uma teoria denominada positiva. Essa teoria parte do princípio de que os homens deveriam aceitar a ordem existente e de que esta, não havia possibilidade de ser mudada.
O positivismo de Comte busca seu fundamento na análise da sobre determinada sociedade através da experimentação, do pragmatismo e do empirismo. Nesse sentido, nenhuma formulação de idéia pode ser vaga, sem fundamento e/ ou sem consistência, o único conhecimento verdadeiro é o científico que deve limitar-se somente a constatar a ordem que reina no mundo e não as suas causas, pois a natureza é sólida, verdadeira, hierarquizada e composta de fenômenos simples e complexos, todos inerentes aos seres vivos e ao homem.
Para Comte a Sociologia é a ciência do entendimento, somente através do tempo e observando a ação do homem na sociedade é que seria possível conhecer seu modo de pensar e de agir, pois o seu contexto social é quem determina o pensamento. E assim a sociologia torna-se uma abordagem científica, pois busca compreender a interação social do homem.
Infelizmente, a teoria positivista de Comte fundamenta-se na interação social do individuo, esquecendo que o ser