Análise Crítica sob a era do conhecimento

Análise sob a ótica da economia e desenvolvimento sobre a era do conhecimento Robert William Kearns (1927-2005) e Steven Paul Jobs (1955-2011) foram grandes inovadores de épocas diferentes, mas que enfrentaram barreiras até chegarem aos seus objetivos, como respectivamente o reconhecimento por ser um inventor e se tornar um dos maiores gênios da Era Digital.
Robert Kearns foi um engenheiro e inventor americano, que desenvolveu em sua garagem um dispositivo que até hoje é utilizado pelos motoristas, o limpador de pára-brisas intermitente. Kearns lutou durante anos no tribunal contra a Ford Motor Company e Chrysler Corporation para provar que havia sido ele o inventor do novo pára-brisa, findou ganhando bastante dinheiro, a patente e o reconhecimento tão desejado por Robert. Steve Jobs foi um inventor, empresário e magnata americano, ajudou a fundar a empresa Apple, foi demitido e montou a empresa NeXT, a Apple então comprou a NeXT e Jobs voltou a Apple e alavancou os lucros com os smartphones com tela touchscreen. A história de Kearns é contada no filme Jogada de gênio (Flash of Genius) dirigido por Marc Abraham, que aconteceu no IV ciclo de Kondratiev em meados da década de 60, a “Era das Commoditties”, baseado na redução de custos e ampliação de mercado, com um sistema de produção em massa de vareados produtos, dentre eles automóveis, petroquímicos e sintéticos. No caso de Steve se desenvolveu no V ciclo de Kondratiev, na década de 80 começara um novo paradigma tecnológico baseado na microeletrônica, a economia é fundamentada na informação e á uma oferta abundante de matéria – prima. Os inovadores decorreram da “destruição criadora” com o novo parâmetro dos produtos (pára-brisas intermitente e smartphones), de acordo com Joseph Schumpeter em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942) “O processo de destruição criadora é o fato essencial do capitalismo”. Utilizaram uma estratégia de inovação, fundamentada na identificação de uma necessidade