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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
TEORIA DAS RI II
CÁSSIA CARNIEL
RESENHA
RESENDE, Erica. A crítica pós-moderna/pós-estruturalista nas Relações Internacionais.
SENHORAS, E.M; CAMARGO, J.F (orgs) Coleção Relações Internacionais, vol. 2.
SANTA CRUZ DO SUL
2013
O presente trabalho tem como objetivo, a partir da leitura da obra A Crítica pós-moderna/pós-estruturalista nas Relações Internacionais, de Érica Simone Almeida Resende, relatar as ideias da mesma, seguida da análise gerada sobre a sua opinião e crítica constituída. Em 1988, Robert Keohane, escreveu a um tema ligado às Relações Internacionais (RI), no qual seria a crescente crítica às análises já produzidas na área. Keohane adotou a abordagem “racionalista” sob a “reflexivista”. Para ele, os autores que abordavam a questão racionalista enfatizavam o papel dos significados intersubjetivos do objeto de análise da área de RI e buscavam explicar o comportamento político dos outros autores com base da interpelação sociológica. Devido à importância que os autores davam a reflexão humana para a compreensão das instituições e da política internacional, Keohane afirma:“Esses autores assinalam que indivíduos, organizações locais, e até mesmo os Estados, se desenvolvem dentro do contexto de instituições mais abrangentes. As instituições não seriam o mero reflexo de preferências e de poder das comunidades que as compõem; as próprias instituições criam as preferências e o poder. As instituições, seriam, portanto, constitutivas de atores e vice-versa. Seria, assim, insuficiente tratar as preferências dos indivíduos como dados exógenos: elas seriam afetadas por arranjos institucionais, normas dominantes e por discursos historicamente contingentes praticados por aqueles que buscam promover seus objetivos e resolver seus próprios problemas.” (Keohane, 1988). O autor Keohane enfatizou que a crítica