Análise crítica dos capítulos 1 e 2 de O manifesto comunista
O Manifesto Comunista
“Proletários de todos os países, uni-vos”.
Marx e Engels começam seu texto com essa frase que se tornou símbolo comunista. Com ela, já no início do livro, ele explicita que o comunismo já sonda Europa e convoca todos os comunistas a se mostrarem e lutar pelos seus ideais.
I-Burgueses e proletários
No início deste capítulo os autores já começam falando do principal foco de sua obra, que consiste em dizer que a toda a história da humanidade se resume na luta de classes. Explicita que as classes opostas travaram constantes lutas que revolucionaram ou causaram declínio das mesmas. Prosseguem dizendo que a burguesia, desde a Idade Média, foi o resultado de desenvolvimentos, revoluções e intercâmbio, porém não deu fim à luta de classes, simplesmente criou novas classes simplificadas, burguesia e operariado. Revolucionou permanentemente os instrumentos de produção, as relações de produção, ou seja, todas as relações sociais, criando assim um domínio fortíssimo, nunca visto antes. Contudo, para haver um desenvolvimento pleno dessa classe, há a necessidade de ampliação de mercados, então criam estratégias consumistas que aumentam e tornam o comércio entre nações mais forte.
A burguesia suprime cada vez mais a propriedade dos meios de produção em poucas mãos, tornando-se necessária uma centralização política, privilegiando interesses burgueses. A livre concorrência foi adotada, com dominação política e econômica pertencendo à classe em questão. Isso gera a força motriz da humanidade, a constante luta entre burguesia e proletariado. Entretanto, as constantes crises que assolam a sociedade burguesa, ameaçam cada vez mais sua própria existência. O que a burguesia usou contra o feudalismo, agora volta para si mesma, através das crises comerciais. Para além disso, gerou também os homens que lhe causarão a ruína, os proletários. Diante da exploração para com eles, a classe proletária inicia a sua luta, que é percebida desde sua existência.