Fichamento Manifesto do Partido Comunista
MARX, Karl; ENGELS, Friederich. Manifesto Comunista. Instituto José Luis e Rosa Sundemann: 2003. Ebook: http://www.pstu.org.br/sites/default/files/biblioteca/marx_engels_manifesto.pdf. Acesso em 17 de maio de 2013.
O manifesto é principiado pelos autores aduzindo sobre o espraiamento do comunismo pela Europa e a resistência imposta por diversas autoridades, donde retiram-se duas ilações:
I - O comunismo já é considerado uma força por todas as potências da Europa.
II - Já é tempo dos comunistas publicarem abertamente, diante de todo o mundo, suas idéias, seus fins, suas tendências, opondo à lenda do comunismo um manifesto do próprio partido. (p. 25).
Em seguida iniciam o capítulo I. Burgueses e proletários (fls. 26) no qual sustentam o ideário de que a história da sociedade existente, assim como as pregressas, são oriundas das lutas de classe. A sociedade burguesa que, por meio de luta revolucionária sobrepujou a sociedade feudal, estabelece nova forma de opressão e a divisão em duas classse hostis: burgueses e proletários. (p.26-27). A burguesia atingiu a soberania política do Estado representativo moderno, cujo governo passou a gerente de seus negócios comuns, alterando-se as relações sociais e de produção, reduzindo-as à relações monetárias. (p.28-29).
Na mesma proporção em que a burguesia, ou seja, o capital se desenvolve, desenvolve-se também o proletariado, a classe dos trabalhadores modernos, que só podem viver se encontrarem trabalho, e só encontram trabalho na medida em que este aumenta o capital. Esses trabalhadores que são obrigados a vender-se diariamente, são uma mercadoria, um artigo de comércio, sujeitos, portanto, às vicissitudes da concorrência, às flutuações do mercado. (p.32).
Deste sistema de exploração, aludem que não só os operários e trabalhadores são subjugados, mas também a classe média, pequenos burgueses que com seu pequeno capital não pode competir com a indústria