Análise crítica do filme a guerra do fogo
O filme retrata a importância do fogo para o homem primitivo. Há destaque para duas tribos: a primeira, a menos evoluída, é uma tribo onde o fogo é algo sobrenatural pois não dominam a técnica de produzí-lo. A comunicação entre eles é através de grunhidos e gestos. A segunda, a mais evoluída, tinha uma comunicação própria e hábitos e habilidades desenvolvidos, podendo assim fazer fogo.
No início do filme, a tribo menos evoluída, devido a um ataque de outra tribo, perde o fogo. Então três homens foram designados a buscá-lo e trazê-lo de volta. Durante sua jornada, esse três homens enfrentam animais e encontram o fogo em uma tribo canibal, então decidem atacar a tribo para pegá-lo. Além do fogo, eles encontram uma mulher da tribo evoluída, que passa a acompanhá-los durante a sua volta. Devido a algumas circunstâncias, os quatro viajantes acabam encontrando a tribo da mulher, e lá observam o quanto eles são diferentes e que eles sabem como fazer fogo. Na volta para a tribo dos três homens, tanto um deles quanto a mulher ensinam aos outros como fazer fogo. E assim termina o filme.
O homem primitivo serve como exemplo para o mito do Homem Isolado de Bleger, onde o homem como um ser isolado desenvolve a necessidade de relacionar-se com outros indivíduos podendo formar uma sociedade. E através da sociedade, o homem desenvolve suas aptidões, sua cultura, que por meio das condições biológicas foram permitidas.
Houve também o envolvimento físico e sentimental da mulher com um dos homens que, no final, acaba grávida. Tudo o que o homem e a muler sabem e aprenderam durante a sua jornada, será passada para o filho deles e assim por diante.
A partir do contato com outros instrumentos, meio de comunicação e cultura, graças à tribo da mulher, os homens foram capazes de memorizar o seu uso e ensinar à tribo. O que confirma o homem