ANÁLISE CRÍTICA DA LETRA DA MÚSICA “PÁTRIA QUE ME PARIU”
PARIU” COM DURAÇÃO DE 4MIN:21S
COMPOSTA POR
ANDRÉ GOMES E GABRIEL O PENSADOR DIVULGADA NO
ÁLBUM “QUEBRA-CABEÇA” LANÇADO EM 1997 PELA SONY
MUSIC, ACERCA DOS CONCEITOS MARXISTAS, A RELAÇÃO
ENTRE O OBJETO DE ESTUDO DA SOCIOLOGIA E A
ARGUMENTAÇÃO DE PIERRE BOURDIEU NA ENTREVISTA
SOCIOLOGIA, UMA CIÊNCIA QUE PERTURBA E DO FILME A
SOCIOLOGIA COMO ESPORTE DE COMBATE DO MESMO.
Uma prostituta chamada Brasil se esqueceu de tomar a pílula e a barriga cresceu Um bebê não estava nos planos dessa pobre meretriz de 17 anos
Um aborto era uma fortuna e ela sem dinheiro teve que tentar fazer um aborto caseiro Tomou remédio, tomou cachaça, tomou purgante Mas a gravidez era cada vez mais flagrante Aquele filho era pior que uma lombriga
E ela pediu prum mendigo esmurrar sua barriga E a cada chute que levava o moleque revidava lá de dentro
Aprendeu a ser um feto violento
Um feto forte escapou da morte
Não se sabe se foi muito azar ou muita sorte Mas nove meses depois foi encontrado com fome e com frio
Abandonado num terreno baldio
“Pátria que me pariu
Quem foi a Pátria que me pariu?”
A criança é a cara dos pais, mas não tem pai nem mãe
Então qual é a cara da criança
A cara do perdão ou da vingança?
Será a cara do desespero ou da esperança? Num futuro melhor um emprego, um lar
Sinal vermelho, não dá tempo pra sonhar Vendendo bala, chiclete...
“Num fecha o vidro que eu num sou pivete Eu não vou virar ladrão se você me der um leite, um pão, um vídeo game e uma televisão Uma chuteira e uma camisa do Mengão pra eu jogar na seleção
Que nem o Ronaldinho vou pra copa, vou pra Europa”
Coitadinho...
Acorda moleque, cê num tem futuro!
Seu time não tem nada a perder e o jogo é duro
Você não tem defesa, então ataca pra não sair de maca
Chega de bancar o babaca
“Eu não aguento mais dar murro em ponta de faca
E tudo o que eu tenho é uma faca na mão Agora eu quero o queijo. Cadê?
Tô