SEMANA DE ARTE MODERNA 1922
Antecedentes da SAM
• 1912 = Oswald de Andrade chega da Europa e divulga idéias futuristas;
• 1917 = Exposição expressionista de Anita Malfatti = recebe crítica de
Monteiro Lobato através do artigo
Paranóia ou mistificação (visão conservadora) que provoca indignação entre os jovens modernistas e pode ter sido o estopim para a SAM.
• 1917 = Publicações: “Há uma gota de sangue em cada poema” , de
Mário de Andrade; “A cinza das horas”, de Manuel Bandeira; “Juca
Mulato”, de Menotti del Picchia;
“Nós”, de Guilherme de Almeida; herança parnasiana, simbolista, romântica, com inovações modernistas.
• 1920 = A
(escultor),
obra
de
BRECHERET
Monumento
às
Bandeiras, é recusada (ainda na
maquete) e muitos anos depois erigido, tornando-se símbolo de São
Paulo.
• 1921 = Oswald de Andrade lê os originais de Paulicéia desvairada, de Mário de Andrade e Di
Cavalcanti expõe Fantoches da
meia-noite
“Monumento às Bandeiras”
Parque Ibirapuera - SP
A Semana de Arte Moderna
• Período: Noites dos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922;
• Local: no Teatro Municipal de SP.
A SAM (1922)
• OBJETIVO:
A
destruição das velhas formas artísticas na literatura, na música e nas artes plásticas.
Paralelamente,
os modernistas procuravam afirmar os princípios da chamada ARTE
MODERNA.
• Não se sabe ao certo de quem partiu a ideia de realizar uma mostra de artes modernas em São Paulo. Contudo, há o registro de que, já em 1920, Oswald de Andrade prometera para 1922 ano do Centenário da
Independência – uma ação dos artistas novos “que fizessem valer o Centenário!”.
• A SAM, de uma certa maneira, nada mais foi do que uma ebulição de novas ideias totalmente libertadas, nacionalistas, em busca de uma identidade própria e de uma maneira mais livre de expressão. Não se tinha, porém, um programa definido: sentia-se muito mais um desejo de
experimentar