Trabalho Antologia
Introdução 2
A Estrela 3
Não Sei Quantas Almas Tenho 4
Lua adversa 6
Angústia 7
Acendedor de Lampiões 9
Canção do Exílio 11
Épura 13
Telha de vidro 14
Não deixe o amor passar 16
Poemas da amiga 17
BIOGRAFIA DOS AUTORES 19
Jorge Lima 19
Murilo Mendes: 21
Raquel de Queiroz: 22
Ronald de Carvalho: 23
Graciliano Ramos: 24
Cecília Meireles : 25
Carlos Drummond de Andrade: 27
Manuel Bandeira: 28
Mário de Andrade: 30
Fernando Pessoa: 32
Conclusão: 34
Bibliografia 34
Introdução
Como é linguagem literária da modernidade?
Há o jogo de palavras, mas não como antigamente, que a linguagem era mais rebusca e regrada. A linguagem de hoje está mais livre e “solta”. A linguagem de hoje procura usar as palavras simples e objetivas , de forma que até as pessoas manos estudadas compreendam o conteúdo (antigamente , livro eram para as elites). Os autores procuram se expressar de modo claro e objetivo, fazendo a linguagem escrita aproximar-se da falada, e, geralmente deseja denunciar a realidade como ela é nua e crua.
A Estrela
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alta Luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia Manuel Bandeira
Análise da obra: A estrela é uma imagem obsessiva na poesia de Bandeira, metaforizando o absoluto, o inatingível, a luz que orienta, na mesma. Algumas vezes, significa a mulher, sensual e distante, ansiosamente aguardada ("estrela da manhã"). Em A estrela, notam-se as posições entre a vida vazia do poeta e o brilho do astro inacessível, utópico. Os contrastes aparecem no plano espacial e cromático ("Era uma estrela sozinha Luzindo no fim do dia", "E ouvi-a