Análise: capitães da areia – jorge amado
Jorge Amado possui como característica, a retratação do regionalismo nordestino, apresentando a desgraça e opressão do negro, do pobre trabalhador, nas zonas urbanas da Bahia. Em uma de suas obras, “Capitães da Areia” pode apresentar algumas dessas características.
Modernismo é o movimento literário do romance, o qual se encaixa na fase da obra de Jorge Amado, marcada por “Romance proletário”, que retrata a vida rural e a cidade de Salvador (Bahia). Vendo as críticas ao governo; às classes sociais mais ricas; à igreja, à desigualdade, ao abandono de crianças na rua que acabam se tornando marginalizadas é possível notar a forte presença do contexto literário modernista.
O romance possui a Narração em terceira pessoa, o narrador sabe tudo o que acontece, porém não participa da história, possibilitando que o leitor veja o outro lado dos Capitães da Areia. Ele entra na mente dos garotos e mostra-nos os problemas e pensamentos ingênuos e puros dos meninos.
O Tempo físico é diferente do tempo da história. E o Tempo psicológico faz referencia ás emoções, aos problemas de cada personagem e á forma como eles sentem a passagem do tempo.
A história tem como o Espaço, a cidade da Bahia (Ruas, areias da praia e o Trapiche).
A obra possui como personagens: Pedro Bala (Filho de um sindicalista que é morto durante a greve. Um garoto ágil e esperto. É chefe dos Capitães da Areia); João Grande (Negro alto e forte. Pouco inteligente, porém defende os mais pequenos e indefesos); Professor ( É o único do grupo que sabe ler e é talentoso); Gato (É o mais bonito e elegante do grupo); Sem Pernas (Um menino que aproveita do seu defeito pra entrar na casa dos ricos, localizando objetos valiosos para indicar o local aos Capitães da Areia); Pirulito (Menino Religioso); Boa Vida (O golpista - malandro - do grupo); Volta Seca (Afilhado de um bandido e odiava a polícia); e Dora (A única menina do Grupo, era considerada como uma Mãe e Irmã dos meninos do