antunes

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ANTUNES, Celso. Educação infantil: prioridade imprescindível. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
Em 1996, a LDB determinou, em seu artigo 62, que para atuar na educação básica é essencial que o professor possua nível superior e que no prazo de dez anos somente professores habilitados em nível superior serão admitidos. 17
Até a década de 1960, entendia-se o cérebro de uma criança como uma composição orgânica estática e imutável sobre a qual nada poderia ser feito no sentido de acelerar seu amadurecimento. Atualmente, os cientistas da cognição o percebem como órgão dinâmico que, devidamente alimentado por estímulos e experiências, responde e se transforma de maneira como jamais seria possível prever sem esses estímulos e sem essas experiências. 22
Se o adulto que a criança virá um dia a ser será simpático ou antipático, terá ou não muitas amizades e será esperto ou dinâmico, depende bem menos das faculdades mentais inatas e mais, muito mais, da maneira como através da educação, será transformado. 23
Iniciava-se uma estrada científica admirável que explicaria o que o bom senso já sabia: “dize-me em que ambiente cresce uma criança e direi como será sua aprendizagem”. Demonstrava-se o mito de que na Educação Infantil importa a criança apenas brincar, posto que somente mais tarde é que é chamada a hora de aprender. 2
Ora, a aprendizagem e a construção de significados pelo cérebro se manifesta quando este transforma sensações em percepções e estas em conhecimentos, mas esse trânsito somente se completa de forma eficaz quando aciona os elementos essenciais do bom brincar que são , justamente, memória, emoções, linguagem, atenção, criatividade, motivação e, sobretudo, ação. 31
Importa bem menos que a escola tenha brinquedos e que os exiba aos pais e bem mais como os utiliza e de forma esse uso realmente estrutura a proposta educativa. 32
Brincar favorece a auto-estima, a interação com seus pares e, sobretudo, a linguagem interrogativa, propiciando situações de

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