Antunes Marco Antonio Comunicacao Publico Multidao
(Análise)
Marco António Antunes
Índice
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . .
História do público . . . . . . . . . . . .
A era do público . . . . . . . . . . . . . .
Interpsicologia no público . . . . . . . . .
Público e multidão . . . . . . . . . . . .
Classificação dos públicos e das multidões
Os males do público . . . . . . . . . . . .
O indivíduo e a democracia . . . . . . . .
Tarde versus Durkheim . . . . . . . . . .
Subjectividade e intersubjectividade . . .
Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . .
Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
3
4
8
10
15
17
18
19
20
24
26
28
36
Resumo
A comunicação em sociedade realiza-se a partir de laços sociais.
Tarde insiste na invenção dos indivíduos, mas qualquer descoberta consiste num encontro mental de conhecimentos já antigos e a maior parte das vezes transmitidos por outro num contágio imitativo. Neste encontro mental, pode existir uma oposição psicológica e social. O nominalismo de Tarde valoriza a importância
2
Marco António Antunes
do indivíduo na comunicação. A sociedade é o conjunto dos indivíduos e das relações interpsicológicas.
No público existe a valorização da comunicação unilateral.
O público é a colectividade social que permite aos publicistas e jornalistas as maiores facilidades de se imporem e às opiniões originais as maiores facilidades para se difundirem, assim as interacções entre os indivíduos pertencentes a um público são fracas.
Mas a transformação de qualquer classe de grupos sociais em públicos explica-se por uma necessidade inevitável de sociabilidade, que torna possível a comunicação regular de informações e excitações comuns. (O público é um espaço de coesão mental