Antropologia

Resenha do livro:
GOFFMAN, Erving. Manicômios, Prisões e Conventos. Tradução de Dante
Moreira Leite. São Paulo: Editora Perspectiva, 1974.

Nesta obra o autor traz o resultado de uma pesquisa que realizou em instituições estaduais Norte Americanas. De uma forma que pode ser penosa ao leitor, como ele mesmo diz durante a introdução de seu trabalho, trata dos temas propostos de forma analítica e não como um livro integrado, mas assim como entendia que a Sociologia deveria ser entendida em cada um dos seus aspectos, queria também dessa forma apresentar suas pesquisas. Seu interesse é o de compreender uma estrutura do “eu” numa versão sociológica. Logo no início ele conceitua Instituição Total como um local de residência e trabalho onde um grande número de indivíduos com situação semelhante, separados da sociedade mais ampla por considerável período de tempo, leva uma vida fechada e formalmente administrada, além disso, ela controla os indivíduos com padrões de comportamento que impedem a interação social dos mesmos partindo de suas próprias vontades.
O livro é apresentado em quatro partes sendo que cada uma delas foi um de seus artigos publicados citados a seguir: As Características das Instituições Totais, A
Carreira Moral do Doente Mental, A Vida Íntima de uma Instituição Pública, O Modelo
Médico e a Hospitalização Psiquiátrica. Neste trabalho, nos ateremos à primeira parte que fala acerca das Características das Instituições Totais.
O autor utiliza muitos exemplos para fazer uma análise da vida principalmente dos internados; sem deixar de falar dos grupos que também fazem parte desse meio, mas não estão internados principalmente em hospitais e prisões. Fala sobre o fenômeno do “fechamento” dessas instituições utilizando as proibições de relações sociais incluindo a estrutura física desses locais. Ele divide essas instituições totais em cinco grupos, os que são criadas para cuidar de pessoas que conforme se pensa são incapazes
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