Antropologia
“A Filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos. Não é religião: é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas. Não é arte: é uma interpretação crítica dos conteúdos, das formas, das significações das obras de arte e do trabalho artístico. Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação crítica dos conceitos e métodos da sociologia e da psicologia. Não é política, mas interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza e as formas do poder. Não é história, mas interpretação do sentido dos acontecimentos enquanto inseridos no tempo e compreensão do que seja o próprio tempo. Conhecimento do conhecimento e da ação humanos, conhecimento da transformação temporal dos princípios do saber e do agir, conhecimento da mudança das formas do real ou dos seres, a Filosofia sabe que está na História e que possui uma história.”
Num todo, filisofia seria uma atividade de reflexão, de desejo pela verdade, de busca pelas sabedoria, de crítica a tudo que produzimos e de nosso estilo de vida, portanto, aspira à verdade total, que o mundo não quer, tornando-se “perturbadora da paz”.
A Filosofia seria a arte do bem viver. Estudando as paixões e os vícios humanos, a liberdade e a vontade, analisando a capacidade de nossa razão para impor limites aos nossos desejos e paixões, ensinando-nos a viver de modo honesto e justo na companhia dos outros seres humanos, a Filosofia teria como finalidade ensinar-nos a virtude, que é o princípio do bem-viver e da reflexão dos saberes disponíveis.
A filosofia é pensar por conta própria, é ter seus pensamentos, é a busca pela sabedoria, reflexão sobre tudo o que se passa na nossa experiência no mundo, porque é necessário refletir sobre o que sabemos, sobre o que vivemos, sobre o que queremos, sobre o mundo em que vivemos.
Caso mudamos as nossas perguntas cotidianas para