antropologia
Seis dia se passaram desde que a primeira legião de soldados entrou por aquela porta. Já dizia o sábio: algumas portas nunca devem ser abertas.
Berkus, o guardião dos Mountain Clan jazia morto em frente à entrada. Um filho aguardava o retorno do pai barbaro. Pouco sabia que ele mal retornaria para a casa. As densas florestas Ilhor sussurravam maus presságios e choravam silenciosamente a perda de seus melhores guerreiros. Os elfos foram praticamente extintos (ou estavam escondidos em lugares muito remotos) desde que o mal se espalhou. Suas almas vagam perdidas e aterrorizadas. Rogues temiam usar a invisibilidade e nunca mais serem encontrados. Nem mesmo a sabedoria dos elfos ou a força dos Mountain Clan foi capaz de derrotar o que escondia aquela porta.
Caravan estava deserta. O silêncio preenchia o local. Heróis ficavam loucos e pessoas caiam mortas repentinamente.
As profundezas da escuridão aterrorizavam os frios corações dos Forsakens e espalhavam o medo até mesmo naquela raça que nascera na escuridão. Trevas se espalhavam e tomam conta da luz do dia, fazendo até mesmo o mais nobre guerreiro tremidar.
Por trás daquela sombria porta o ritual continuava. Em breve tomariam Irselnort. Eram chamados de Os Seis da Escuridão (Sixshadow). Capturaram a Morte e manipularam o seu poder com a mais antiga das magias. Dizimavam homens e mulheres, reis e rainhas, reinos e impérios, tudo com o simples estalar dos dedos.
A última legião de soldados estava pronta para passar pelo portal. Passos trêmulos e silenciosos se misturaram com a escuridão. E sumiram.