antropologia simbolica
A antropologia simbólica e interpretativa tem sido reconhecida como um dos mais produtivos do que é indicado como a tradição antropológica da segunda metade do século XX. Ao redor do símbolo ela tende muito do trabalho e da antropológica reflexão simbólica. Nomes como David Schneider, Victor Turner e Clifford Geertz são vistas como as figuras associadas com o surgimento e consolidação da antropologia simbólica e interpretativa.Antropologia simbólica e interpretativa,mais que uma escola é a confluência de diferentes elaborações sobre a "dimensão simbólica" das práticas humanas. Enquanto alguns defendem estudo uma abordagem positiva do simbólico e os símbolos, outros dobram para uma virada hermenêutica.
DAVID SCHNEIDER: Schneider define a cultura como um sistema de símbolos e dos seus significados: Cada cultura concreta (...) é formada por um sistema de unidades ou partes que são definidas de certa maneira e que se divergem entre si de acordo com determinados critérios. Estas unidades ou constructos definem, ao mesmo tempo, o mundo e o sistema de coisas que existem no seu seio. Na cultura americana, unidades tais como "tio", "cidade", "deprimido", "homem", a ideia de progresso, a esperança e a arte, são constructos culturais,beneficiados de uma realidade própria que não depende da sua existência objetiva. Assim, por exemplo, ao nível deste tipo de análise cultural, os espíritos dos mortos e os próprios mortos são constructos culturais livres do comportamento real e observável.
No seu estudo do sistema norte-americano de parentesco, Schneider interessa-se pelas definições das unidades e das regras do parentesco norte-americano, sem dá importância ao comportamento real e observável dos parentes entre si. Reconhece que a preocupação pelas relações existentes entre constructos culturais e comportamentos é perfeitamente legítima, mas, dado que os comportamentos não fazem parte da cultura tal como a concebe, o antropólogo pode ignorá-los.
O