Antropologia Norte-americana, britânica e francesa
A antropologia norte-americana possui caráter cultural, há destaque para grandes autores, que mesmo com pensamentos diversos buscaram colocar a cultura como foco de seus estudos. Nos autores Edward Taylor, Lewis H. Morgan e James G. Frazer, destaca-se a defesa da teoria evolucionista, cuja qual afirma que se os homens têm a mesma evolução biológica consequentemente devem ter a mesma evolução cultural, que se inicia na selvageria, passando pela barbárie e findando na civilização. Essa teoria é considerada etnocêntrica uma vez que julga a sociedade em que viviam a mais avançada, por ser civilizada, e as sociedades primitivas como sociedades que não evoluíram, desprezando-as e colocando-se como seres superiores. Outro teórico da antropologia norte-americana foi Franz Boas, responsável por difundir a antropologia nos Estados Unidos, diversificou os estudos antropológicos ao tecer críticas ao evolucionismo, uma vez que via a inferioridade atrelada não somente às diferenças raciais, mas principalmente às sociais. Por isso sugeriu o método histórico, buscando investigar as causas e não simplesmente deduzir de forma arbitrária, já que via cada cultura como uma unidade integrada, fruto de um desenvolvimento histórico peculiar. Fundando assim a escola relativista, que tem como campo de estudo, a cultura e a sua evolução desde as sociedades primitivas. Ruth Benedict busca consolidar a relativização iniciada por Boas, e busca relativizar inclusive a personalidade, que segundo ela está intimamente ligada aos padrões culturais.
ANTROPOLOGIA FRANCESA
Tendo como grande destaque, Émile Durkheim, a antropologia francesa surge definindo os fenômenos sociais como objetivos de investigação sócio-antropológica, praticamente anulando teoricamente o indivíduo, tendo em vista que ele não tem poder contra o fato social. Dukheim herda uma grande carga intelectual do positivista Augusto Comte, seus objetos de estudos eram os fatos sociais