Antropologia filosófica
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Antropologia Filosófica: Aprofundamento – Civilização Micênica a Platão
Centro Universitário Claretiano
Curso de Extensão Universitária
Professor Tutor Adriano Volpini
BATATAIS
16/11/2011
RESUMO
Antes de começarmos a falar da filosofia clássica, nos seus aspectos ontológicos e gnosiológicos, começaremos tecendo, um breve conteúdo da Paidéia homérica.
Nesse período predominava a mentalidade mítica, onde a ação do homem se explicava pelo sobrenatural e por tanto, interferência divina.
Esse pensamento era passado de geração em geração oralmente, geralmente narrados em praça pública.
Com o surgimento da escrita, a moeda, mercadores, enfim, foram diversos séculos e transformações sociais que corroboraram para a passagem do mito ao logos e concomitante a todos esses fatores para a filosofia clássica.
HERÁCLITO E PARMÊNIDES
Heráclito de Éfeso viveu aproximadamente entre 540 a.C a 570 a.C., recebeu o apelido de “O obscuro” e também considerado o pai da dialética.
A idéia central do pensamento de Heráclito era o de tudo estava em constante movimento o “panta rei”, onde afirmava que não se poderia entrar duas vezes no mesmo rio, uma vez que, outras águas já estariam passando.
Também concebia o ser e não ser, de onde afirmava que o motor de tudo consistia na luta dos contrários, onde o ser é um, o devir o não ser e nessa luta dos contrários, dá-se o movimento e transformação a tudo.
Aqui, podemos tirar uma importante reflexão acerca da gnosiologia, pois que também, só podemos apreender chegando-se ao conhecimento, pelos seus opostos, ou seja, como podemos ter a idéia do alto senão pelo seu oposto o baixo?
Assim, a idéia que podemos fazer de algo tem enquanto referencial o seu oposto e mesmo o meio termo se da pelos seus contrários.
Já o pensador Parmênides de Eléia, teceu algumas críticas ao pensamento do Panta