Antropologia cultural - woodstock
Cartaz do Festival de Woodstock.
A Feira de Arte e Música de Woodstock, em 1969, foi com certeza o evento musical de maior importância da história contemporânea. Durante três dias do mês de agosto de 1969 (15, 16 e 17), mais de 450 mil pessoas se reuniram em um pasto no Condado de Sullivan, Bethel, Nova York e transformaram o local numa verdadeira nação contra-cultural na qual a lei era abrir as mentes, consumir drogas e cultuar o amor livre ao som de muito rock ‘n roll. No palco, artistas como Janis Joplin e Jimi Hendrix e bandas lendárias como o The Who espalharam suas mensagens de “paz e amor” e protesto contra a sociedade consumista e a guerra no Vietnã.
Apesar do fracasso do festival, que ainda teve outras edições com menor sucesso, muitos dizem que o Woodstock marcou o fim da ingenuidade e utopia que cercavam os anos 60. Outros dizem que foi uma verdadeira revolução nos valores sociais. Numa coisa não podemos discordar: foi um marco historicamente importante não só para a música, como também para o homem.
O contexto histórico
Anos 60. O mundo, em especial os Estados Unidos, passava por um momento de guerra, aflição, desilusão e violência. A época mais conturbada do século XX deixava no ar uma sensação de vazio, total falta de expectativa para o futuro próximo. Presenciamos também o surgimento e consolidação do movimento Hippie, com seus membros armados de amor, flores, mensagens de paz e contracultura.
“A chamada "contracultura" - supondo uma homogeneidade maior do que a realidade - foi uma vasta corrente englobando a herança da "geração beat", o movimento de contestação da juventude (que acabaria desembocando nas grandes revoltas estudantis) e o movimento hippie, além das inúmeras ramificações nascidas dessa nebulosa, como os movimentos "alternativos". http://www.sunrisemusics.com/link6s.htm É nesse cenário de fim de festa, nesse clima de revolução cultural que