Cultura, identidade e as gerações
Cultura, Identidade e as Gerações.
Juliana Tonin¹
Resumo: O presente artigo pretende analisar a juventude em três gerações (Baby-Boomers, Geração X e Geração Y) através dos conceitos de Cultura e Identidade apreendidos na disciplina de Antropologia. O objetivo é ver como cada geração se relacionava entre si e com os elementos da sociedade em que viveu.
Palavras-chave: Cultura – Identidade – Geração – Jovens.
Introdução: Nos últimos cinco anos, a Box 1824, empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo dos jovens entre 18 e 24 anos, criada pelos publicitários Rony Rodrigues e João Paulo Cavalcanti, realizou um estudo que resultou no filme “We All Want to be Young” que mostra a evolução das gerações, dando ênfase na juventude atual, chamada de Geração Y, mas sem deixar de lado como os jovens da Baby-Boomer e da Geração X ditaram moda e promoveram mudanças comportamentais importantes que são seguidas até hoje. O vídeo tem roteiro e direção de Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues. Conhecendo essas três gerações de jovens por meio de artigos de outros estudiosos, além da pesquisa realizada pela Box 1824, é possível fazer uma análise com o embasamento antropológico aprendidos na disciplina através dos conceitos estudados por teóricos como Humberto Eco, Clifford Geertz e Denys Cuche. A partir da teorização de Cultura e Identidade, pode-se analisar a relação desses conceitos em cada uma das épocas citadas e como eles influenciaram seus jovens.
1. Cultura:
Em seu livro “A Interpretação das Culturas”, Clifford Geertz afirma: O conceito de cultura que eu defendo [...] é essencialmente semiótico. Acreditando, como Max Weber, que o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e a sua análise; portanto não como uma ciência