Mba gestão empresarial - economia
– Turma GE 86 –
ECONOMIA APLICADA
Professor: Eduardo Nunes
Aluna: Marcela Costa Agra Galvão
Maio de 2012
DESINDUSTRIALIZAÇÃO.
QUANDO VAMOS COMEÇAR A PENSAR EM LONGO PRAZO?
Síntese da matéria “Por que a indústria parou de crescer nos últimos anos?”, escrita por Affonso Celso Pastore, para o Caderno de Economia do OESP, em 8 de abril de 2012 (material anexo):
Conforme o título da matéria, ele tenta explicar o porquê da indústria ter “parado de crescer” nos últimos anos à revelia dos estímulos governamentais, atribuíndo uma série de fatores, e chamando a atenção para um em especial.
Dentre os vários argumentos para a estagnação da indústria estão:
- A incapacidade do Brasil em responder à competição externa uma vez que o setor industrial brasileiro é bastante aberto ao comércio internacional. O câmbio real está valorizado e os preços em dólares (para exportação e importação) têm se mantido estáveis em função da recessão e ao baixo crescimento da Europa e Estados Unidos.
- Fato que o setor produtor de serviços não sofre com a competição externa, diferente da indústria, o que tem contribuído para o seu superaquecimento, além de ter se beneficiado bastante com os estímulos dados pelo Governo à expansão da demanda. Neste sentido, ele é o grande empregador da mão de obra, levando a economia a operar muito próxima do pleno emprego.
- Constata que o setor industrial é muito menor do que o setor produtor de serviços, onde o PIB deste segundo, representa 65% do PIB brasileiro, desmistifica a idéia de que a indústria paga melhor do que o setor de serviços. Hoje, o salário médio de ambos os setores, é muito próximo, além da massa real de salários do setor de serviços ser em torno 3 vezes maior que a massa de salário paga pela indústria. Ou seja, serviços é o maior responsável pela sustentação da demanda agregada.
- Seguindo este comportamento do mercado de trabalho, crescem os salários reais tanto no setor de