antropofagia, um significante nacional.
RESUMO: O presente artigo, objetiva descrever a proposta do manifesto antropofágico de Oswald de Andrade no cenário inovador do Modernismo brasileiro, enquanto idéia de identidade, rompendo com a dependência cultural externa. Partindo de uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto, fundamentada nas contribuições dos diversos autores que embasaram o trabalho. A proposta, é de valorização cultural a partir da abordagem nativista brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: Manifesto Antropofágico. Oswald de Andrade. Modernismo. Identidade. Valorização Cultural.
1 INTRODUÇÃO
Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz. Tupi, or not tupi that is the question. Contra todas as catequeses. E contra a mãe dos Gracos. Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago.( Fragmento do Manifesto de Oswald de Andrade)
Onde o irreverente escritor modernista expõe com propriedades, sua teoria revolucionária contra tudo o que não nos pertencia, contra toda a influência estrangeira. Pelo nativo, pelo belo inexplorado nacional, que a sociedade até então não valorizava.
A temática da identidade cultural a partir da metáfora antropofágica, foi escolhida dentre outras idéias para este artigo, por sua característica inovadora e de contestação, de não aceitar padrões impostos, em defesa da temática de independência cultural, de particularismo identitário como nação. A situação cultural brasileira, relatada pela história de um modo geral, nos dá a idéia do que foi o modernismo enquanto movimento de ruptura estética. O mundo todo mudava, mas aqui a mudança teve algo de novo, aqui a mudança trouxe em