Antropo
Nesse ano comemoramos o aniversário de 50 anos da pílula anticoncepcional – o que possibilitou as mulheres a se libertarem de conceitos antigos e causou uma verdadeira revolução. No entanto, as moças já tinham “controle” sobre uma possível gravidez muito antes disso – apesar de alguns métodos não parecerem lá muito seguros e alguns soarem aterrorizantes.
Para aparecerem nessa lista os métodos anticoncepcionais tinham que ser, minimamente, plausíveis. Há registros de mulheres da antiguidade que usavam danças e amuletos para prevenir a gravidez, mas isso não é nada confiável. Além disso, aqui estão listados tanto métodos contraceptivos – que impedem a fecundação do óvulo – quanto métodos abortivos.
Lembramos que essa lista serve a propósitos de curiosidade e que nenhum desses métodos deve ser tentado em casa.
Confira:
1. Limões
Dizem que a acidez dos limões é espermicida – mata os espermatozóides. As mulheres da antiguidade costumavam ensopar esponjas em suco de limão e depois inseri-las na vagina. O método é mencionado no Talmud e era o “preferido” em comunidades judaicas antigas. Dizem que o famoso Casanova usava casca de limão como uma espécie de diafragma em suas amantes. Também se usavam “banhos” de limão após o coito – mas esse método é menos eficiente, já que o esperma pode demorar pouquíssimo tempo para chegar ao seu “destino”.
2. Renda da rainha
A erva conhecida como “Renda da Rainha” ou, sugestivamente, cenoura selvagem, produz sementes que, há muito tempo, foram usadas como anticoncepcionais. Hipócrates descreveu seu uso há dois milênios atrás. Basicamente, as sementes bloqueiam a síntese de progesterona, funcionando como uma espécie de pílula do dia seguinte, que podem ser ingeridas até 8 horas após o contato com o esperma. Ingerir as sementes não produzia quase nenhum efeito colateral (apenas uma leve prisão de ventre) e moças que fizessem o uso dela poderiam conceber filhos saudáveis