A industria na união soviética
No final do século XIX, a Rússia era um império sob a liderança do czar Nicolau lI, que governava com poderes absolutistas. Apesar de a economia ser essencialmente agrária, o país possuía uma indústria desenvolvida nas cidades de São Petersburgo (então capital do Império Russo), Kiev e Moscou. Os trabalhadores urbanos eram submetidos a longas jornadas de trabalho e viviam em moradias em péssimas condições, o que promovia um sentimento geral de insatisfação popular. Isso ajudou na formação de uma classe operária organizada.
Os camponeses também estavam descontentes com as condições de vida nas áreas rurais. O descontentamento popular e o desastre militar na Guerra Russo-Japonesa (1904-I 905) e na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), associados à crise econômica, fizeram eclodir levantes de operários e camponeses contra o czarismo. As manifestações, inspiradas nas ideias de Karl Marx e Friedrich Engels, precipitaram o processo revolucionário, iniciado em fevereiro de 1917 e que culminou com o fim do regime monárquico. Em novembro de 1917, o Partido Bolchevique, com o apoio dos sovietes (conselhos de trabalhadores), tomou o poder, iniciando assim o período da Rússia socialista.
Até a Segunda Guerra Mundial 0939-1945), podemos identificar três importantes períodos para a construção da União Soviética.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, a Europa entrou em um processo de reconstrução, e não demorou muito para ingressar em um intenso desenvolvimento industrial e econômico, salvo os países do leste Europeu que nesse mesmo período enfrentou sucessivas crises de caráter financeiro.
A crítica situação na qual a população convivia ocasionou o surgimento de inúmeros movimentos, decorrentes da imposição do sistema socialista que estava em vigor no bloco de países socialistas liderados pela União Soviética. Todas as formas de manifestações contra o governo e seu regime político era repreendido pelo uso da força, ordenados