ANTOPOLOGIA
Antropologia é o desenvolvimento e o estudo físico matéria, fisiológico ,psicológico,características sociais crenças,comportamento, etc. A antropologia desenvolveu importante conhecimento conceitual e metodológico para o estudo organizado das maneiras culturais de pensar e agir associadas à saúde. Ela permite examinar as relações entre os modelos de prática, que suportam a organização dos serviços, os programas de prevenção, as intervenções terapêuticas, e os modelos culturais dos usuários. A partir daí ela fornece parâmetros para a reformulação da questão da adequação sócio-cultural dos diferentes programas de saúde. O discurso antropológico aponta os limites e a insuficiência da tecnologia biomédica quando se trata de mudar de forma permanente o estado de saúde de uma população. Ele nos revela que o estado de saúde de uma população é associado ao seu modo de vida e ao seu universo social e cultural. A antropologia da saúde se inscreve, assim, numa relação de complementaridade com a epidemiologia e com a sociologia da saúde1. A antropologia da saúde considera que a saúde e o que se relaciona a ela (conhecimento do risco, idéias sobre prevenção, noções sobre causalidade, idéias sobre tratamentos apropriados) são fenômenos culturalmente construídos e culturalmente interpretados. A perspectiva qualitativa é empregada para identificar e analisar a mediação que exercem os fatores sociais e culturais na construção de formas de pensar e agir frente à saúde e a doença. A antropologia da saúde vem ao lado da sociologia da saúde e da epidemiologia contribuir para ampliar o contexto que deve ser levado em consideração nos processos patológicos. Estudos recentes demonstram a grande influência que exercem os universos social e cultural considerando a utilização de recursos de prevenção ou de tratamento dos servi- ços de saúde, contrariando o que diz a literatura “as informaões culturais têm sido, na maioria das vezes, consideradas irrelevantes para as intervenções