antonio
Seu pai, o engenheiro pernambucano José Ermírio de Moraes, criou o Grupo Votorantim, comprando as ações de uma empresa de tecelagem localizada na cidade homônima, no estado de São Paulo, que pertencia ao seu sogro, avô de Antônio Ermírio, o imigrante português António Pereira Inácio, e diversificando o negócio.[3] Sua mãe, Helena Rodrigues Pereira, natural de Boituva, teve quatro filhos com José Ermírio, dos quais Antônio Ermírio foi o segundo.[1]
Antonio Ermírio nasceu sem um rim e isso o ajudou a lutar toda a vida.[4] Formou-se em engenharia metalúrgica em 1949 pela Colorado School of Mines, mesma universidade que o seu pai, José Ermírio, estudou. Casou em 1953 com Maria Regina, com quem passou a lua-de-mel na Europa.
Na década de 1950, sua família foi taxada de louca por querer concorrer com os grandes produtores de alumínio, como Alcan, Alcoa e Vale, fundou a Companhia Brasileira de Alumínio.[5] A empresa iniciou suas operações em 1955 produzindo apenas 4 mil toneladas e completou seu cinqüentenário com 400 mil toneladas.[5]
Em 1956, teve de contrair empréstimos que equivaliam a 16 meses de faturamento, na mesma época sofreu um acidente ao visitar a unidade e, queimado por soda cáustica, ficou um mês de cama - esta experiência ajudou a sedimentar em sua obsessão por conduzir o Grupo Votorantim da forma mais conservadora possível, evitando contrair dívidas.[6]
Após assumir o grupo, Antônio Ermírio transformou-o em uma multinacional, com a aquisição de uma fábrica de cimento[carece de fontes] no Canadá. Expandiu o Grupo Votorantim, com mais de 60 mil funcionários,[7] atua nas áreas de cimento, celulose, papel, alumínio, zinco, níquel, aços longos, filmes de polipropileno biorientado, especialidades químicas e suco de laranja.[4]
Apesar do grupo Votorantim possuir um Banco, Ermírio é um crítico do sistema financeiro e da especulação financeira: [8]
“ Se eu não acreditasse no Brasil, seria banqueiro.[8] ”
Quando o Banco foi