Antivirais
Moléculas Antivirais – Que futuro?
Universidade Fernando Pessoa,
Faculdade Ciências da Saúde.
Porto 2012
I
II
Sofia Luzia Gonçalves Pereira
Moléculas Antivirais – Que futuro?
Universidade Fernando Pessoa,
Faculdade Ciências da Saúde.
Porto 2012
III
Moléculas Antivirais – Que futuro?
Autor: Sofia Luzia Gonçalves Pereira
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Orientador: Prof. Doutor Ricardo Magalhães
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Trabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de
Mestre em Ciências Farmacêuticas.
IV
Sumário
Este trabalho tem como objectivo investigar e refletir sobre o futuro das moléculas antivirais, através de uma intensiva pesquisa bibliográfica e leitura de artigos científicos sobre as propriedades e desenvolvimento dos antivirais e quais os desafios que a virologia encontra no desenvolvimento de antivirais eficazes e seguros. Esta pesquisa coloca de imediato duas questões pertinentes: aperfeiçoamento de antivirais já existentes e aplicar as novas tecnologias na descoberta de novos mecanismos de ação e consequente desenvolvimento de novos fármacos.
Apesar do conhecimento adquirido nesta área ao longo de várias décadas, este tipo de fármacos continua a ser produzido numa quantidade muito inferior à que seria desejável. O défice observado poderá estar relacionado com a dificuldade que os investigadores encontram em ultrapassar as maiores limitações dos antivirais, como toxicidade, latência viral, discrepância entre fase de tratamento e diagnóstico e resistência adquirida dos vírus a estes fármacos. As dificuldades nas etapas finais desta pesquisa como os ensaios clínicos em humanos, também surgem como um obstáculo ao seu desenvolvimento. (Saxena et al., 2009).
Estando as infeções virais entre as maiores causas de morbilidade e mortalidade no mundo inteiro, importa refletir sobre o futuro