antivirais
Mecanismos de Acção de Substâncias Antivirais
Universidade Fernando Pessoa,
Faculdade Ciências da Saúde.
Porto 2011
II
Joana Catarina Rodrigues Batista
Mecanismos de Acção de Substâncias Antivirais
Universidade Fernando Pessoa,
Faculdade Ciências da Saúde.
Porto 2011
III
Mecanismos de Acção de Substâncias Antivirais
Autor: Joana Catarina Rodrigues Batista
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Orientador: Prof. Doutor Ricardo Magalhães
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Trabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em
Ciências Farmacêuticas.
IV
Sumário
A virologia desenvolveu-se consideravelmente através da caracterização de um número crescente de doenças humanas, animais e vegetais, causadas por vírus (Ferreira et al.,
1998).
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios (só se multiplicam no interior das células do hospedeiro), sendo o seu genoma constituído por DNA ou RNA, nunca ambos (Ferreira et al., 1998).
Ao infectarem uma célula necessitam que esta possua receptores aos quais eles se ligam, bem como maquinaria celular activa, permitindo desta forma a montagem dos seus componentes (Wagner et al., 2004).
Este trabalho teve como objectivo investigar e alargar os conhecimentos existentes sobre o tema Mecanismos de Acção de Substâncias Antivirais.
O instrumento utilizado foi uma intensa pesquisa bibliográfica, recorrendo a artigos científicos com bastante credibilidade e base experimental comprovada.
Perante o aumento de várias patologias causadas por vírus, empresas farmacêuticas tiveram necessidade de lançar programas para encontrar químicos com actividade antiviral (Flint et al., 2009).
Os antivirais são utilizados no tratamento de doenças causadas por vírus. Inibem a replicação viral, actuando em diferentes fases da mesma (Clercq, 2008).
Hoje em dia, muitos dos antivirais