O enredo da obra Antigona tem como base, as controvérsias entre a lei divina e a lei humana, expostas na seguinte questão; Antigona tendo como base a lei divina deseja proporcionar ao seu irmão um sepultamento digno, mas o rei Creonte seguindo suas leis determinou que o irmão de Antigona, deveria ter ser corpo largado ao esmo, sem direito de ser sepultado. Antigona apesar de ter conhecimento das determinações do rei Creonte, segui convicta com sua vontade de proporcionar ao seu irmão um sepultamento digno, em respeito aos mortos e aos deuses, mesmo que tenha que pagar com a própria vida por tal ação. Após o sepultamento do irmão de Antigona, o rei Creonte é informado por um de seus guardas de que Antigona teria desrespeitado suas determinações, colocando sua autoridade à prova, ele então se enfurece e exige a presença de Antigona. Antigona então ficou frente a frente com o rei Creonte travando um duelo de ideias: de um lado a fé, tendo como sua defesa o cumprimento das leis dos deuses, as quais são mais antigas e, segundo ela, superiores ás terrenas, e do outro lado o inquisidor, que tenta mostrar que ela agiu errado, explica seus motivos e razões, mas cada um continua decidido em suas crenças. Na obra então temos o caso de Antigona na qual ela expressa por meio de suas ações que o Direito Natural (lei divina) é mais coeso e então deve ser seguido, respeitando então crenças e costumes antigos. O direito natural, portanto, é um conjunto de normas cuja observância é necessária, mas insuficiente para garantir a justiça na convivência humana. Nessa medida, é uma exigência do