Antigona

Antígona
Introdução.
Neste artigo a obra, Antígona de Sófocles será explorada em relação á bravura e lealdade de Antígona para com os irmãos mortos e seus princípios a base de sua religião.
Após a batalha de Etéocles e Polinices em prol de uma disputa de poder, os dois irmãos morreram após trocarem golpes reciprocamente. Creonte rei de Tebas promoveu sepultara a Etéocles por afirmar que lutou á favor do bem e dando castigo a Polinices onde afirmara que estava em desacordo com as leis positivas e assim seu corpo não receberia sepultura, ficando a mercê dos animais e fétido. Antígona não concordava com os princípios de Creonte e afirmava injusta sua decisão e que não poderia acata-la. E assim se inicia a obra de trágico caráter incomensurável que a vontade de adquire na trajetória heroica, pois o herói cumpre o destino assumindo-o com decisões e atos deliberados.
Envolvendo principalmente o debate do justo e o injusto. Identifica-se com uma tradição cultural do mundo ocidental tratando de problemas essenciais para a convivência humana.
Lei, ditada por um tirano ou normas divinas que estão para além do direito positivo? Eis a questão e o enfoque principal. Conflito de direito natural contra o direito positivo, no qual se materializa entre a percepção do estado e do individuo.
Desenvolvimento.
“Que direito ele tem de me privar dos meus?” frase na qual Antígona se percebe claramente abismada com a tentativa de sua irmã Ismênia ao tentar fazê-la desistir de ir contra as leis de Creonte. Sem a ajuda da irmã, Antígona decidiu sozinha enterrar o irmão, sabendo dos riscos e consequências que estariam por vir.
“Aqueles, lá embaixo, mais tempo terei de agrada-los que os daqui”. “Lá deitarei para sempre”. “Se esta é tua escolha, fica bem á vontade em teu desprezo aos deuses”. A força de Antígona para seguir seus princípios e religiosidade era bastante o suficiente para fazê-la ir contra um Rei e á todo um sistema que lhe fora criado.
“Que joguem no escampado,