antigo/moderno
Departamento de Teoria e Literaturas
Matéria: Modernismo
Professor: Alexandre Pilati
Aluna: Amanda Alves Fonseca
Matrícula: 10/0024165
Turma: A
“Antigo/Moderno”
LE GOFF, Jacques. História e memória. In:Enciclopédia Einaudi, Lisboa, IN- CM, 1997 (reed.), vol.1 – Memória- História, p.370 – 392.Importante historiador Jacques Le Goff é um especialista em história medieval e autor de vários estudos a respeito da Antropologia história no Ocidente Medieval. Um dos responsáveis pela Escola de Annales na terceira geração da década de 1970.
O texto é sobre a forma como os conceitos antigo/moderno são entendidos ao decorrer da história ocidental, sempre levantando a questão de ambiguidade entre os dois termos, pois ao mesmo tempo que o termo antigo é oposto ao moderno é pelo moderno que o antigo se faz. O par antigo/moderno nos é colocado em seu texto como duas formas antagônicas, onde ele busca na etimologia da palavra o sentido desta diferença; sendo que seria modernidade um termo que fala sobre algo sem passado – sendo assim esta ideia de que o moderno rompe com o passado seja recente, surge depois. Então o que se entende hoje desta dualidade é que o antigo faz referência à tradição, arcaico enquanto o moderno irá se referir ao que é inovador, o novo; mas o autor ressalta um importante ponto em que ele diz que não se faz o moderno sem perpassar o antigo ou permanecer com alguns aspectos dele.
O autor nos dá a contextualização sobre como ocorre a diferenciação de antigo/moderno pelo mundo, mas especificamente no ocidente – a qual é a parte que mais me interessa ressaltar- este embate recebe um caráter entre o cristão e o não cristão; esta diferença se ressalta bastante se observado os primeiros contatos entre os índios da América e os europeus. Seguindo a linha de raciocínio então o moderno passa a ter caráter de o que é a modernidade/o que é jovem/parte da cultura de massas - tudo adjunto as revoluções e progressos.