Anticonvulsivantes
Uma convulsão é a resposta a uma descarga elétrica anormal no cérebro. O termo crise convulsiva descreve várias experiências e comportamentos e não é o mesmo que uma convulsão, embora os termos sejam às vezes utilizados como sinônimos. Qualquer coisa que irrite o cérebro pode produzir uma crise convulsiva. Dois terços dos indivíduos que apresentam uma crise convulsiva jamais a apresentam novamente. Um terço dos indivíduos continuarão a apresentar crises convulsivas recorrentes (condição denominada epilepsia). O que ocorre exatamente durante uma convulsão depende da parte do cérebro que é afetada pela descarga elétrica anormal. A descarga elétrica pode envolver uma área mínima do cérebro, fazendo apenas que o indivíduo perceba um odor ou sabor estranho, ou pode envolver grandes áreas, acarretando uma convulsão (abalos e espasmos musculares generalizados). Além disso, o indivíduo pode apresentar episódios breves de alteração da consciência; pode perder a consciência, o controle muscular ou o controle vesical; e pode apresentar confusão mental. As convulsões freqüentemente são precedidas por auras – sensações incomuns de odores, sabores ou visões, ou uma sensação intensa de que uma crise convulsiva está prestes a ser desencadeada.
HISTÓRICO
O primeiro tratamento efetivo das doenças convulsivantes foi em 1857,sendo utilizado o Brometo de potássio,capaz de controlar convulsões em alguns pacientes.Embora os efeitos colaterais fossem pertubadores,os brometos foram usados durante muitos anos
Durante a primeira metade do século IXX o estado de mal epiléptico permaneceu muito pouco compreendido. Em 1960, Willian Lennox propõe que este termo deveria ser utilizado somente nos casos de crises convulsivas graves e prolongadas que recorriam a intervalos curtos e irregulares, durante os quais e paciente permanecia inconsciente. Somente na classificação de crises e síndromes epilépticas de 1989 da Liga Internacional Contra Epilepsia (ILAE, 1989) o estado de mal